segunda-feira, 27 de junho de 2011





Com direção de Matyeu Duvignaud estréia nesse final de semana o espetaculo de dança Ad Infinitum que tem no elenco a bailarina Claudia Viana e Irapuãn Jr.
Dia 03 de Julho na programação do Circuito Ribeira
Retire seu ingresso gratuitamente na Casa da Ribeira
Inf: 3211-7710
A escritora pernambucana Luce Pereira estará em Natal dia 01/07 para lançar seu livro "Essa febre que não passa"
A atriz Hermila Guedes no espetáculo "Essa febre que não passa"


Logo na "orelha", o escritor Raimundo Carrero avisa: "Quem não tiver nervos, não entre". O livro de estreia da jornalista pernambucana Luce Pereira, Essa febre que não passa, é um delicado mergulho nas intempéries da alma humana, reveladas ao leitor sob a forma de contos cheios de uma poesia desconcertante, por vezes alegre, muitas vezes doída. São 17, ao todo, com fôlego e estilo suficientes para tomar de assalto quem não consegue escapar da tal "insustentável leveza do ser".

As histórias revelam personagens e situações tão próximas da realidade que o primeiro movimento, diante da leitura, é se sentir parte dela. E de tanta empatia confessada pelo público, o livro acabou chegando aos palcos pelas mãos da Companhia Coletivo Angu de Teatro, que acaba de encerrar temporada vitoriosa de um mês com o espetáculo de mesmo nome, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Recife.

No livro como na peça, a fronteira entre realidade e ficção é vista de forma tão absolutamente tênue que se estabelece uma cumplicidade instantânea com quantos se permitam mergulhar de cabeça na viagem da autora. E o que leva a crer é que ela busca apenas companhia para um passeio por um mundo onde sentimentos e medos, mesmo os mais inconfessáveis, são bem vindos simplesmente porque existem.

Com a turnê do espetáculo chegando a Natal e depois se estendendo a Salvador e a João Pessoa, o livro, que estava esgotado, ganhou nova tiragem para acompanhar a estreia da peça nesse circuito. Assim sendo, a autora será presença garantida em cada uma das apresentações, ao fim das quais poderá conversar com o público e autografar a obra. A mesma proposta de interagir com a plateia que tem a produção, diretores e o elenco, formado por atrizes de primeira grandeza: Hermila Guedes, Ceronha Pontes, Márcia Cruz, Nínive Caldas, Mayra Waquim e Hilda Torres.

Serviço:

Quando: 01 e 02 de Julho

Onde: Casa da Ribeira

Preço: R$20 inteira e R$10 estudante /

Livro R$30

Contato: 8886-9981 / 8823-6083

Reservas:

3211-7710

quarta-feira, 22 de junho de 2011

COLETIVO ANGU DE TEATRO EM NATAL



Novo espetáculo do grupo pernambucano Coletivo Angu de Teatro, baseado nos contos da jornalista e escritora pernambucana Luce Pereira, Essa Febre Que Não Passa é um mergulho na alma feminina, um rico universo a ser explorado. Montagem com patrocínio da Chesf, através do Edital Eletrobras 2010 e com incentivo da Funarte, pelo Prêmio Miryam Muniz.EM NATAL DIAS 01 E 02 DE JULHO NA CASA DA RIBEIRA
RESERVAS: 3211-7710

terça-feira, 21 de junho de 2011

Brainstorming - montagem do espetáculo Jacy

Velhice - Cicero - coisificação das coisas - Epicuro - felicidade - abandono do corpo - medo da morte - sementes no umbigo -ataraxia - Liszt, consolation - homeopatia - Julia Varley - maleta - Iracema - relógio - cha - ioga - desdobramento - abatjour - solidão - perfumes - paixões - filhos - limpeza - Emilie loizeau - medo - cartas - cansaço - inveja - vergonha - movimento beat - hedonistas - vozes - peso - Henrique - memorias - livros -Pablo - tempo - Simone de Beauvoir - janelas - silencio - corpo - humus - clavícula ...

Pobres de Marré

http://www.teatrocarmin.blogspot.com/
O Espetáculo Pobres de Marré circulou por cidades e festivais em Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Fortaleza, Rio Grande do Norte e na França.
Este documentário foi realizado pela Micro Mundo durante o processo de montagem do espetáculo.

À margem da sociedade - Pobres de Marre


Foi no processo de montagem do espetáculo Pobres de Marre que surgiu meu interesse pelas pessoas que estão `a margem da nossa sociedade. Durante a pesquisa do espetáculo, a observação dos moradores de rua foi fundamental para entender como se dava o processo de distanciamento e negação da nossa sociedade por esses indivíduos .
Venho observando que o numero de excluídos sociais tem aumentado bastante, principalmente com o advento das novas tecnologias, do universo virtual, onde uma nova linguagem 'e utilizada, onde a comunicação se reinventa diariamente. Ai me surge uma questão. Onde ficam os velhos nessa historia? os que não conseguem se adaptar? e os que resistem ao universo virtual?
A lista dos excluídos tem aumentado muito na sociedade contemporânea. Afinal, quem são essas pessoas? porque as excluímos? elas também excluem a sociedade? O que podemos fazer para mudar isso? devemos fazer algo? ou devemos deixar cada um a sua sorte?
São muitas questões que certamente estarão na minha próxima pesquisa de montagem.

domingo, 12 de junho de 2011

BLOG DE TEATRO: Reflexões Teatrais 9 - Berthold Brecht


BLOG DE TEATRO: Reflexões Teatrais 9 - Berthold Brecht: Sobre o teatro épico e o distanciamento...

"Para ser breve, trata-se aqui de uma técnica que permite dar aos processos a serem representados o poder de colocar homens em conflito com outros homens, proporcionar o andamento de fatos insólitos, de fatos que necessitam de uma explicação, que não são evidentes, que não são simplesmente naturais. O objectivo deste efeito é fornecer ao espectador a possibilidade de exercer uma crítica fecunda, colocando-se do lado de fora da cena para que adquira um ponto de vista social...."

Brecht, Berthold
(Augsburg, Fevereiro de 1898 - Berlim, Agosto de 1956)

terça-feira, 7 de junho de 2011

domingo, 5 de junho de 2011

Escola Municipal de Teatro do Natal prestes a fechar as portas

Olá ! pessoas da cultura e do teatro!

Venho à público neste momento denunciar o descaso das autoridades com a Escola Municipal de Teatro do Natal.

Vamos começar explicando o que é a Escola. A Escola Municipal de Teatro do Natal é uma Instituição Cultural e educativa regida pela FUNCARTE e aprovada pelo MEC.É uma Escola técnica com curso de Interpretação para ator e atriz, com duração de 2 anos e meio.O curso é subsequente ao nível médio.E a Escola é a segunda do Nordeste. Hoje, a Escola atende de cerca de 60 alunos, que pretendem fazer o Curso técnico e desenvolver trabalhos no Teatro em Natal e outras regiões do Estado. A Escola funciona na àrea de lazer de Panatis, zona norte de Natal, de segunda à sexta, no horário das 19h às 22:15h.

Mas, no atual momento, a Escola passa por uma crise: falta de professores.E vou explicar o motivo.Sem professores de teatro, a Escola não poderá funcionar. No ano passado, os professores eram contratados pela ATIVA, órgão que a Prefeitura de Natal acabou.
No inicio deste ano, houve a idéia de transferir 08 professores da área de artes cênicas e teatro, formados, concursados e qualificados para o Ensino de teatro. A ideía foi aprovada pela FUNCARTE., mas quando foi posta para a Educação - SME, não funcionou.

O motivo pelo qual o Secretário adjunto de assuntos pedagógicos, o Sr Marcos Kleber, afirma em dizer que não pode transferir os professores para a Escola de Teatro é que o limite prudencial da Educação já está ultrapassado.Isso compromete a contratação de novos professores substitutos para preencher as vaga nas Escolas municipais do Natal.
Portanto, os cerca dos 8 professores de teatro não poderiam jamais ser transferidos para a referida Escola, que ameaça agora fechar as portas.

Outra solução seria a Prefeitura do Natal abrir concurso para professor da Escola de Teatro, mas pelo que vejo, não existe interesse algum neste fato.

Eu fui Professor da Escola até duas semanas atrás, ministrando a disciplina História Geral do Teatro, com carga horária de 60hs. Acabei de desistir do trabalho, pois depois de tantas tentativas, ligações telefônicas, emails, ida à SME, não conseguimos a respectiva transferência de matrícula, pois sou funcionário da Educação concursado.Por motivo de integridade, saúde e sobrecarga de trabalho, tive que deixar a escola e me dedicar as Escolas em que já estou lotado por função.

Outros professores de teatro continuam dando aula, como voluntários, sem remuneração, mas não sei por quanto tempo. Apenas Diana Leão, que ministra aulas de figurino é que é contratada da Capitania. Eis os nomes dos professores:
Roseane Melo
Rodrigo Nascimento
Claúdio Rocha
Genildo Mateus
Maria Cristina da Silva - Cris Moreno
Francesco Rodrix
Aldair Rodrigo
Abraão Lincoln - desistente

Relembrando a todos, que os professores citados acima, são concursados e pertencem a Rede Municipal de Educação, na disciplina Arte teatro. Mesmo assim, para a SME, é impossível fazer essa transferência.

Lembramos também que, em conversa num almoço do Sr .Secretário Roberto Lima com o Sr. Secretário Walter Fonseca, ficou acertado a respectiva transferência dos 8 professores para o bom funcionamento da Escola. E dias depois, em reunião com os professores, foi esclarecido que não podia se fazer a transferência.

É importante salientar que o Cordenador da Escola, Sr Véscio Lisboa, têm a todo momento tentado resolver a questão, ido às reuniões, e trabalhado em prol da respectiva transferência.Mas, sozinho, ele não pode fazer muita coisa.

Diante dessa questão, manifesto aqui o meu repúdio a esta administração, que continua demonstrando a cada momento, o descaso e a falta de compromisso com a cidadania cultural em nossa cidade e com as artes em geral.

Depois do fechamento do Teatro Sandoval Wanderley, agora será a Escola Municpal de Teatro?

Peço que divulguem em todas as redes sociais. A cidade precisa saber disso.

Até quando comeremos o "pão que o diabo amassou"? Ou meus amigos professores de teatro, formados e qualificados, continuarão dando aulas de graça pelo amor à arte, porque a arte é sempre bela.

Lamento pelos alunos, lamento pelo teatro, lamento por Natal.

Enquanto isso, como é tempo de São João e a Prefeitura vive de marketing e eventos, a capitania se preocupa agora com os festejos juninos, para acender a fogueira no meio da rua, sendo que esta fogueira já faz tempo que está pegando fogo, e está literalmente acabando com tudo !!!!


att
Abraão Lincoln Rosendo Frazão

sábado, 4 de junho de 2011

Essa Febre Que Não Passa, pelo Coletivo Angu de Teatro

Em julho Coletivo Angu em Natal, imperdível!

Castelo de Lençóis na Varieté do Tropa Trupe




Palhaços Piruá e Fino
Apresentadora Márcia Lhoss
Quitéria Kelly
Foto cedida por Marcos Scalone

Quando percebemos que estamos envelhecendo?

Henrique Fontes e Quitéria Kelly
Jacy
com Quiteria Kelly e Henrique Fontes
em breve

Castelo de Lençóis na Casa do Bem

Esses dois não queriam ir embora...

Todos dentro do Castelo
Quiteria Kelly e os funcionários, voluntarios e amigos da Casa do Bem
Olhinhos colados em cada personagem
Dia 2 de junho passamos uma tarde com as crianças que fazem parte do projeto Casa do Bem coordenado pelo jornalista Flavio Resende. Foi uma linda tarde contando historias para as crianças.

Castelo de Lençóis


Fotos: Pablo Pinheiro-Studio P

O espetáculo Castelo de Lençóis é um mergulho no universo imaginário das crianças. Através da narração de contos o espetáculo propõe uma divertida viagem no mundo da magia, descobrindo novas culturas e se aventurando em historias fantásticas. O espetáculo parte do principio da imaginação infantil que transforma objetos em personagens de historias e aventuras incríveis, fruto da imaginação e criatividade presente no universo lúdico das crianças. Um lençol vira um castelo, uma vassoura uma arvore, assim a narrativa das historias ganham novas formas e o resultado dessa brincadeira envolve os principais estímulos criativos da criança.