Encontrei essas obras no acervo do meu sogro, o sociólogo francês Jean Duvignaud, a família deseja doar boa parte de seus livros á biblioteca da cidade de La Rochelle, onde ele nasceu e morreu.
É esquisito mexer nos livros de alguém que já não está mais aqui. É quase como invadir a intimidade, violentar os segredos de uma pessoa. E a cada livro aberto parece que ressuscitamos um pouquinho o ente que já se foi. Ficamos ali, imaginando aquelas palavras relidas, buscando relembrar o timbre da voz de quem não esta mais aqui, e o que nos resta é o eterno silencio dos livros.
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