sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Opiniões sobre o espetáculo Pobres de Marré


Criticas realizadas em 2007 pelos jornalistas Magela Lima-CE e Sebastião Vicente-DF.
Nessa época o elenco ainda era composto por Quitéria Kelly e Titina Medeiros. Recentemente Titina foi substituída pela atriz Alessandra Augusta. 

“A princípio, “Pobres de Marré” — até mesmo por uma sugestão do próprio título — parece apontar ou aguçar uma discussão com viés mais social, político, sobre a condição de exclusão que acompanha a rotina dos moradores de rua. Destaque na última edição do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, a peça, no entanto, é o convite ao despertar dos afetos. Em meio ao nada absoluto de seus cotidianos, Maria e Dasdô passam a figurar como alicerces mútuos de suas vidas.

Simples, mas extremamente arrojado no que diz respeito à performance de suas intérpretes, “Pobres de Marré” transforma olhares na medida em que universaliza as tensões dos convívios não programados, mas absolutamente essenciais. Maria e Dasdô são o que são enquanto encontro. Sozinhas, perdem sentido, se esvaem. É justamente aí, no convite ao encontro, que “Pobres de Marré” fisga seus públicos”.
Magela Lima
Repórter/Diário do Nordeste/CE




“Pobres de Marre” prefere contemplar a autocomiseração defensiva presente na pobreza extrema do que teorizar sobre ela. Que a encenação valoriza mais o enlevo romântico deformado da catadora de lixo do que a dissertação sobre a cadeia econômica que faz com que essa pessoa exista.  E assim por diante, sempre na perspectiva de reproduzir a maneira como uma realidade acachapante de uma chaga brasileira constrói pequenos vícios, minúsculos sonhos e expectativas caducas em duas criaturas pobres de fazer pena.
Sebastião Vicente/ jornalista tv câmara Brasília/DF

sábado, 26 de novembro de 2011

Eu ri alto...kkk Talma&Gadelha



Eu fazendo bagunça no ensaio dos meus amigos da banda Talma&Gadelha.


O Ratinho Teobaldo - dia 11/12 na Casa da Ribeira


Dia 11/12 as 17hs na Casa da Ribeira a criançada vai rir e cantar com o espetáculo  O Ratinho Teobaldo.
Para as crianças que gostam de musica e historias engraçadas essa 'e uma ótima opção para o inicio dessas ferias.
E o ingresso 'e baratinho, custa R$ 5 porque foi contemplado pelo projeto Cena Aberta da Casa da Ribeira.
Então, aproveita e reúne os irmãos, primos, vizinhos e toda a meninada da rua pra ir ao teatro.



terça-feira, 22 de novembro de 2011


“Pobres de Marré” conta a história de Maria e Dasdô, duas mulheres que moram na rua, mas mendigas talvez não seja a melhor definição para elas. Pedintes? De jeito nenhum, porque elas não pedem. Elas reviram os sacos e vagam pelas ruas de um antigo bairro da cidade à procura da própria vida.

Vídeo 


Informações e reservas: 3211- 7710
Apoio: CaboTelecom, EstudioP e Casa da Ribeira.
Agradecimento especial aos amigos: Luiz Gadelha e Zeca Santos

Pobres de Marre na Casa da Ribeira



Você tem três opções nesse domingo 04 de Dezembro:

1. assistir Faustão;

2. ir pro Carnatal ver Ricardo Chaves cantar "eh o bicho, eh o bicho, vou te devorar..."; ou

3. RIR E SE EMOCIONAR COM O ESPETÁCULO "POBRES DE MARRE" NA CASA DA RIBEIRA.

E ai?





Informações e reservas: 3211-7710

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pobres de Marre - CCBN Sousa - PB

 Quitéria Kelly e Alessandra Augusta
 Publico chegando aos poucos...
 chegando...
 ...e chegando mais...
 Pronto, todos em ordem.
Terceiro toque... e bom espetáculo!

03/11  publico de 140 pessoas
04/12 publico de 150 pessoas (a capacidade total do teatro)
05/12 publico de 170 pessoas, foram colocadas 20 cadeiras extra.
Obrigada a Sousa e ao BNB, nossa passagem por ai foi maravilhosa.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

"Ridendo Castigat Mores" 
(com o riso se castigam os costumes)
                                                Voltaire 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pobres de Marre de volta aos palcos



Ta chegando a hora! A reestreia do espetáculo Pobres de Marre acontece no mês de novembro em terras paraibanas. Com novo elenco, o espetáculo volta aos palcos depois de uma pausa de quase 2 anos.
Quitéria Kelly e Alessandra Augusta trazem ao palco o duro e surreal universo de duas moradoras de rua.
Com texto de Henrique Fontes e cenografia de Mathieu Duvignaud, Pobres de Marre encanta, faz rir e chorar com a simplicidade das coisas efêmeras 


domingo, 2 de outubro de 2011

As senhoras da rua estão de volta!

Em novembro desse ano, estaremos de volta com o espetáculo Pobres de Marre, depois de quase 2 anos fora do palco a peca volta com novo elenco, 'e a atriz Alessandra Augusta do grupo de teatro Casa da Ribeira.
Para quem nunca ouviu falar; o espetáculo traz para o palco o cotidiano dos moradores de rua, seus medos, sonhos, desejos, suas revoltas e todo o universo que encontramos em nossa pesquisa in loco.
Ah! Também 'e inevitável dizer que o espetaculo aborda o tema da "espera" a partir do ponto de vista dos moradores de rua.
Eu sei...vocês vão falar: "Ah! Mas Brecht ja falou sobre isso em outros tempos". Ok, mas 'e bom sempre lembrar que a espera 'e uma condição do homem. Estamos sempre esperando algo, e na espera por esse algo, que nao sabemos bem o que 'e, vamos preenchendo a vida com pequenas conquistas (conseguir um emprego, comprar uma casa, ter filhos, etc.), que na verdade nada mais 'e, do que um passatempo pra suportar essa espera.
Sim, sim, sim, isso 'e filosofia de botequim sim, mas e dai? Nesse trabalho esse tipo de pensamento 'e o que mais nos interessa.
Semana passada, eu e Alessandra iniciamos um estudo dos moradores de rua que vivem na Ribeira e no Centro da cidade, estudo que vai colaborar para a construção da personagem que ela vai assumir.
Encontramos figuras muito interessantes. Um deles, um senhor de aproximadamente 60 anos, que chamava alguém no prédio da Marinha, que fica no porto do Rio Potengi. Nos aproximamos e perguntamos se ele estava querendo falar com alguém, ele disse que estava querendo se "apresentar" ao capitão, pois quando mais novo ja tinha servido a Aeronáutica. Um marinheiro se aproximou pra saber o que estava acontecendo, entao perguntei ao senhor: "Olha, ta vindo um marinheiro ai, o senhor quer que eu peça a ele pra deixar o senhor entrar?", ele timidamente disse: "nao minha filha, vamos embora daqui..." e saímos.
Mas a frente, perguntei onde ele morava, e ele respondeu: "nas maos de Deus". Ficamos intrigadas com essa resposta.
Bom, ainda conversamos um bocado de tempo. Ele nos mostrou onde dormia e pediu que eu conseguisse pra ele uma calça verde e uma blusa vermelha, e ainda explicou: "tem que ser verde escuro, que 'e pra nao sujar". Em nenhum momento pediu dinheiro nem comida. Tinha um machucado bem feio na mao direita, que ainda sagrava, um sangue escuro, ja coagulando. Muitas outras coisas foram observadas nesse personagem, coisas que serao levadas para o trabalho no palco.
Antes de se despedir, perguntei seu nome; " Jose", disse ele. Na verdade o nome era bem maior, mas so consegui entender Jose.

Entao, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro no BNB de Sousa-PB voces poderao conferir o resultado dessa reestreia.



 Sr. Jose, morador de rua citado acima.
 Alessandra Augusta e Quiteria Kelly ensaio do espetaculo Pobres de Marre
  Alessandra observando a "casa" de um mendigo

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cinema no bau da Quiqui!

 Quiteria Kelly no curta "Constante Despertar" dir. Paulo H. Borges
 Quiteria Kelly no Longa Viva o Cinema Brasileiro,dir. Buca Dantas
 Curta  "Vos apresento o amor" Dir. Paulo H. Borges

Primeira atuacao de Quiteria Kelly no cinema com o Curta "O Protocolo" Dir. Paulo H. Borges gravado em 1998.

terça-feira, 23 de agosto de 2011






Passeando pelas ruas de Paris, me deparei com esta placa localizada no Lycée Henri IV, em homenagem as 140 crianças raptadas da escola pelos nazistas porque eram judias.
Fiquei tao chocada com essa historia, que acho que passei uns 15 minutos na frente dessa placa, imaginando a atrocidade que foi aquela guerra, com as mães esperando seus filhos chegarem da escola, no olhar desesperados das crianças sem saber pra onde iam. Espero que nunca mais tenhamos que passar por isso novamente.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Nas ruas de La Rochelle...


Na cidade de La Rochelle, que fica no oeste da França, o verão é animado.

Artistas de todo país, e mesmo de outros países da Europa, invadem as principais ruas da cidade apresentando seus trabalhos artísticos; dança, musica, teatro, artes plasticas...

A prefeitura de La Rochelle, vendo o número crescente de artistas e do publico, foi obrigada a fechar a principal avenida da cidade, criando assim, um novo ponto turístico e artístico onde podemos encontrar as mais variadas formas de expressão artística.



sábado, 30 de julho de 2011

Embaixo do teto dos Duvignaud






















































Encontrei essas obras no acervo do meu sogro, o sociólogo francês Jean Duvignaud, a família deseja doar boa parte de seus livros á biblioteca da cidade de La Rochelle, onde ele nasceu e morreu.
É esquisito mexer nos livros de alguém que já não está mais aqui. É quase como invadir a intimidade, violentar os segredos de uma pessoa. E a cada livro aberto parece que ressuscitamos um pouquinho o ente que já se foi. Ficamos ali, imaginando aquelas palavras relidas, buscando relembrar o timbre da voz de quem não esta mais aqui, e o que nos resta é o eterno silencio dos livros.













quinta-feira, 21 de julho de 2011

Desejos de uma atriz...

So te digo uma coisa, não quero ser impermeável, quero ser porosa, extremamente porosa, para absorver tudo como uma esponja.

QK

Monete quer me matar!


Simona, não sei responder sua pergunta sobre qual foi momento mais feliz da minha vida, mas certamente, o do meu dia foi escutando essa musica que você me mandou.


http://www.youtube.com/watch?v=CiVDzTT4CbE

O Vento É Selvagem

Me ame, me ame, me ame
Diga que me ama
Me deixe voar pra longe
Com você
Porque meu amor
É como o vento
E o vento é selvagem

Dê-me mais
Do que só uma carícia
Satisfaça essa
Avidez
Deixe o vento
Soprar em seu coração
Porque o vento é selvagem

Você...
Me tocou...
E eu escutei sons
De bandolins
Você...
Me beijou...
Por causa do seu beijo
Comecei a viver
Você para mim é a primavera
É todas as coisas
Para mim

Você não sabe que você
É a vida em si?
Como uma folha se prende
À árvore
Oh, meu amor
Se prenda em mim
Porque somos criaturas
Do vento
E o vento é selvagem
O vento é selvagem

O vento é selvagem
O vento é selvagem

Ilustração Carlos Trincheiras

Moço, cuidado com ela!
Há que se ter cautela com esta gente que menstrua...
Imagine uma cachoeira às avessas:
cada ato que faz, o corpo confessa.
Cuidado, moço
às vezes parece erva, parece hera
cuidado com essa gente que gera
essa gente que se metamorfoseia
metade legível, metade sereia."

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Há quem não goste da Marina...eu gosto!



Sexta-feira à noite
Os homens acariciam o clitóris das esposas
Com dedos molhados de saliva.
Contam dinheiro, papéis, documentos
E folheiam nas revistas
A vida dos seus ídolos.

Sexta-feira à noite
Os homens penetram suas esposas
Com tédio e pênis.
O mesmo tédio com que todos os dias
Enfiam o carro na garagem
O dedo no nariz
E metem a mão no bolso
Para coçar o saco.

Sexta-feira à noite
Os homens ressonam de borco
Enquanto as mulheres no escuro
Encaram seu destino
E sonham com o príncipe encantado


Marina Colasanti

domingo, 17 de julho de 2011

A pessoa é para o que nasce


O teatro revive dos atores, do tablado, do público e de uma paixão entre eles. E eu amo os atores, atrizes e o público por este poder. E quero morrer neste palco, onde se dá essa viva alquimia. E peço mais. Quando meu corpo descer a terra, minha alma não suba aos céus. Fique aqui, perambulando por essas cortinas, sentado em uma dessas cadeiras, fazendo estalar o assoalho quando meu espírito passar sobre ele até o final dos tempos. E no fim do fim, meu Deus, que eu saia daqui direto para o seu seio. Se é que estando no palco, já não estarei nele.

Quase nada é preciso
Para que ele exista
Onde e quando podem estar
Não há tempo nem lugar

Pode acontecer mesmo
Sem ter o show beleza
E criar-se do banal
Sem ter nada especial

Faz muito tempo que dizem
Que ele um dia vai morrer... Morrer
Mas insistente ele teima
Sempre em sobreviver

A
magia que ele cria

Logo esmaece
Feito bolha de sabão
Breve e intenso qual paixão

Nos prova lágrimas e risos
Nos encanta
Dá-nos o prazer e a dor
Nos faz ter ódio e amor

Ele prescinde de trajes,
De cenário, luz e cor... E cor
Mas não consegue viver
Sem o auxílio do ator
Mas não consegue viver
Sem o auxílio do ator

Vive o teatro, vive!
Vive do nosso amor
Vive o teatro, vive!
Enquanto houver o ator

Viva o teatro, viva!
Sobe o pano outra vez
Viva o teatro, viva!
Do aplauso de vocês
Do aplauco de vocês

(Grupo Galpão)


Foto de Giovanna Hackradt

Metier de atriz tem dessas coisas... fazer o que?

Prefiro morrer de tiro do que de tédio

Os abismos estão diante de mim, agora encho meus pulmões nos minutos que antecedem o salto, poderia ser a queda, mas prefiro chamar de salto, um enorme salto, que me lançará no turbilhão de encontros. E se o salto findar em queda, ainda assim, me deliciarei com o vento que me tocará no percurso do fim.

E assim, ninguém poderá dizer que não me atirei de todos os abismos... (S.Talma)


segunda-feira, 27 de junho de 2011





Com direção de Matyeu Duvignaud estréia nesse final de semana o espetaculo de dança Ad Infinitum que tem no elenco a bailarina Claudia Viana e Irapuãn Jr.
Dia 03 de Julho na programação do Circuito Ribeira
Retire seu ingresso gratuitamente na Casa da Ribeira
Inf: 3211-7710
A escritora pernambucana Luce Pereira estará em Natal dia 01/07 para lançar seu livro "Essa febre que não passa"
A atriz Hermila Guedes no espetáculo "Essa febre que não passa"


Logo na "orelha", o escritor Raimundo Carrero avisa: "Quem não tiver nervos, não entre". O livro de estreia da jornalista pernambucana Luce Pereira, Essa febre que não passa, é um delicado mergulho nas intempéries da alma humana, reveladas ao leitor sob a forma de contos cheios de uma poesia desconcertante, por vezes alegre, muitas vezes doída. São 17, ao todo, com fôlego e estilo suficientes para tomar de assalto quem não consegue escapar da tal "insustentável leveza do ser".

As histórias revelam personagens e situações tão próximas da realidade que o primeiro movimento, diante da leitura, é se sentir parte dela. E de tanta empatia confessada pelo público, o livro acabou chegando aos palcos pelas mãos da Companhia Coletivo Angu de Teatro, que acaba de encerrar temporada vitoriosa de um mês com o espetáculo de mesmo nome, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Recife.

No livro como na peça, a fronteira entre realidade e ficção é vista de forma tão absolutamente tênue que se estabelece uma cumplicidade instantânea com quantos se permitam mergulhar de cabeça na viagem da autora. E o que leva a crer é que ela busca apenas companhia para um passeio por um mundo onde sentimentos e medos, mesmo os mais inconfessáveis, são bem vindos simplesmente porque existem.

Com a turnê do espetáculo chegando a Natal e depois se estendendo a Salvador e a João Pessoa, o livro, que estava esgotado, ganhou nova tiragem para acompanhar a estreia da peça nesse circuito. Assim sendo, a autora será presença garantida em cada uma das apresentações, ao fim das quais poderá conversar com o público e autografar a obra. A mesma proposta de interagir com a plateia que tem a produção, diretores e o elenco, formado por atrizes de primeira grandeza: Hermila Guedes, Ceronha Pontes, Márcia Cruz, Nínive Caldas, Mayra Waquim e Hilda Torres.

Serviço:

Quando: 01 e 02 de Julho

Onde: Casa da Ribeira

Preço: R$20 inteira e R$10 estudante /

Livro R$30

Contato: 8886-9981 / 8823-6083

Reservas:

3211-7710

quarta-feira, 22 de junho de 2011

COLETIVO ANGU DE TEATRO EM NATAL



Novo espetáculo do grupo pernambucano Coletivo Angu de Teatro, baseado nos contos da jornalista e escritora pernambucana Luce Pereira, Essa Febre Que Não Passa é um mergulho na alma feminina, um rico universo a ser explorado. Montagem com patrocínio da Chesf, através do Edital Eletrobras 2010 e com incentivo da Funarte, pelo Prêmio Miryam Muniz.EM NATAL DIAS 01 E 02 DE JULHO NA CASA DA RIBEIRA
RESERVAS: 3211-7710

terça-feira, 21 de junho de 2011

Brainstorming - montagem do espetáculo Jacy

Velhice - Cicero - coisificação das coisas - Epicuro - felicidade - abandono do corpo - medo da morte - sementes no umbigo -ataraxia - Liszt, consolation - homeopatia - Julia Varley - maleta - Iracema - relógio - cha - ioga - desdobramento - abatjour - solidão - perfumes - paixões - filhos - limpeza - Emilie loizeau - medo - cartas - cansaço - inveja - vergonha - movimento beat - hedonistas - vozes - peso - Henrique - memorias - livros -Pablo - tempo - Simone de Beauvoir - janelas - silencio - corpo - humus - clavícula ...

Pobres de Marré

http://www.teatrocarmin.blogspot.com/
O Espetáculo Pobres de Marré circulou por cidades e festivais em Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Fortaleza, Rio Grande do Norte e na França.
Este documentário foi realizado pela Micro Mundo durante o processo de montagem do espetáculo.

À margem da sociedade - Pobres de Marre


Foi no processo de montagem do espetáculo Pobres de Marre que surgiu meu interesse pelas pessoas que estão `a margem da nossa sociedade. Durante a pesquisa do espetáculo, a observação dos moradores de rua foi fundamental para entender como se dava o processo de distanciamento e negação da nossa sociedade por esses indivíduos .
Venho observando que o numero de excluídos sociais tem aumentado bastante, principalmente com o advento das novas tecnologias, do universo virtual, onde uma nova linguagem 'e utilizada, onde a comunicação se reinventa diariamente. Ai me surge uma questão. Onde ficam os velhos nessa historia? os que não conseguem se adaptar? e os que resistem ao universo virtual?
A lista dos excluídos tem aumentado muito na sociedade contemporânea. Afinal, quem são essas pessoas? porque as excluímos? elas também excluem a sociedade? O que podemos fazer para mudar isso? devemos fazer algo? ou devemos deixar cada um a sua sorte?
São muitas questões que certamente estarão na minha próxima pesquisa de montagem.

domingo, 12 de junho de 2011

BLOG DE TEATRO: Reflexões Teatrais 9 - Berthold Brecht


BLOG DE TEATRO: Reflexões Teatrais 9 - Berthold Brecht: Sobre o teatro épico e o distanciamento...

"Para ser breve, trata-se aqui de uma técnica que permite dar aos processos a serem representados o poder de colocar homens em conflito com outros homens, proporcionar o andamento de fatos insólitos, de fatos que necessitam de uma explicação, que não são evidentes, que não são simplesmente naturais. O objectivo deste efeito é fornecer ao espectador a possibilidade de exercer uma crítica fecunda, colocando-se do lado de fora da cena para que adquira um ponto de vista social...."

Brecht, Berthold
(Augsburg, Fevereiro de 1898 - Berlim, Agosto de 1956)