sábado, 10 de abril de 2010

"Quando se está em cena, seja no teatro, no cinema ou na televisão, você quer dominar os sentimentos, é um esforço mental gigantesco. Minha mãe diz sempre que só se deve falar depois de criar uma imagem na cabeça. Você fabrica uma alucinação e a projeta para o público. É um trabalho que acontece invisivelmente. É muito tênue, frágil, requer concentração. O pânico vem da autoconsciência, do julgamento de si mesmo, da expectativa, da censura interna e de qualquer ruído que lembre o quão inútil é a profissão".

Fernanda Torres

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