segunda-feira, 27 de junho de 2011
Logo na "orelha", o escritor Raimundo Carrero avisa: "Quem não tiver nervos, não entre". O livro de estreia da jornalista pernambucana Luce Pereira, Essa febre que não passa, é um delicado mergulho nas intempéries da alma humana, reveladas ao leitor sob a forma de contos cheios de uma poesia desconcertante, por vezes alegre, muitas vezes doída. São 17, ao todo, com fôlego e estilo suficientes para tomar de assalto quem não consegue escapar da tal "insustentável leveza do ser".
As histórias revelam personagens e situações tão próximas da realidade que o primeiro movimento, diante da leitura, é se sentir parte dela. E de tanta empatia confessada pelo público, o livro acabou chegando aos palcos pelas mãos da Companhia Coletivo Angu de Teatro, que acaba de encerrar temporada vitoriosa de um mês com o espetáculo de mesmo nome, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Recife.
No livro como na peça, a fronteira entre realidade e ficção é vista de forma tão absolutamente tênue que se estabelece uma cumplicidade instantânea com quantos se permitam mergulhar de cabeça na viagem da autora. E o que leva a crer é que ela busca apenas companhia para um passeio por um mundo onde sentimentos e medos, mesmo os mais inconfessáveis, são bem vindos simplesmente porque existem.
Com a turnê do espetáculo chegando a Natal e depois se estendendo a Salvador e a João Pessoa, o livro, que estava esgotado, ganhou nova tiragem para acompanhar a estreia da peça nesse circuito. Assim sendo, a autora será presença garantida em cada uma das apresentações, ao fim das quais poderá conversar com o público e autografar a obra. A mesma proposta de interagir com a plateia que tem a produção, diretores e o elenco, formado por atrizes de primeira grandeza: Hermila Guedes, Ceronha Pontes, Márcia Cruz, Nínive Caldas, Mayra Waquim e Hilda Torres.
Serviço:
Quando: 01 e 02 de Julho
Onde: Casa da Ribeira
Preço: R$20 inteira e R$10 estudante /
Livro R$30
Contato: 8886-9981 / 8823-6083
Reservas:
3211-7710
quarta-feira, 22 de junho de 2011
COLETIVO ANGU DE TEATRO EM NATAL
terça-feira, 21 de junho de 2011
Brainstorming - montagem do espetáculo Jacy
Pobres de Marré
À margem da sociedade - Pobres de Marre
Foi no processo de montagem do espetáculo Pobres de Marre que surgiu meu interesse pelas pessoas que estão `a margem da nossa sociedade. Durante a pesquisa do espetáculo, a observação dos moradores de rua foi fundamental para entender como se dava o processo de distanciamento e negação da nossa sociedade por esses indivíduos .
domingo, 12 de junho de 2011
BLOG DE TEATRO: Reflexões Teatrais 9 - Berthold Brecht
BLOG DE TEATRO: Reflexões Teatrais 9 - Berthold Brecht: Sobre o teatro épico e o distanciamento...
quarta-feira, 8 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
o homem que desafiou o diabo parte 1
segunda-feira, 6 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Escola Municipal de Teatro do Natal prestes a fechar as portas
Olá ! pessoas da cultura e do teatro! Venho à público neste momento denunciar o descaso das autoridades com a Escola Municipal de Teatro do Natal. Vamos começar explicando o que é a Escola. A Escola Municipal de Teatro do Natal é uma Instituição Cultural e educativa regida pela FUNCARTE e aprovada pelo MEC.É uma Escola técnica com curso de Interpretação para ator e atriz, com duração de 2 anos e meio.O curso é subsequente ao nível médio.E a Escola é a segunda do Nordeste. Hoje, a Escola atende de cerca de 60 alunos, que pretendem fazer o Curso técnico e desenvolver trabalhos no Teatro em Natal e outras regiões do Estado. A Escola funciona na àrea de lazer de Panatis, zona norte de Natal, de segunda à sexta, no horário das 19h às 22:15h. Mas, no atual momento, a Escola passa por uma crise: falta de professores.E vou explicar o motivo.Sem professores de teatro, a Escola não poderá funcionar. No ano passado, os professores eram contratados pela ATIVA, órgão que a Prefeitura de Natal acabou. No inicio deste ano, houve a idéia de transferir 08 professores da área de artes cênicas e teatro, formados, concursados e qualificados para o Ensino de teatro. A ideía foi aprovada pela FUNCARTE., mas quando foi posta para a Educação - SME, não funcionou. O motivo pelo qual o Secretário adjunto de assuntos pedagógicos, o Sr Marcos Kleber, afirma em dizer que não pode transferir os professores para a Escola de Teatro é que o limite prudencial da Educação já está ultrapassado.Isso compromete a contratação de novos professores substitutos para preencher as vaga nas Escolas municipais do Natal. Portanto, os cerca dos 8 professores de teatro não poderiam jamais ser transferidos para a referida Escola, que ameaça agora fechar as portas. Outra solução seria a Prefeitura do Natal abrir concurso para professor da Escola de Teatro, mas pelo que vejo, não existe interesse algum neste fato. Eu fui Professor da Escola até duas semanas atrás, ministrando a disciplina História Geral do Teatro, com carga horária de 60hs. Acabei de desistir do trabalho, pois depois de tantas tentativas, ligações telefônicas, emails, ida à SME, não conseguimos a respectiva transferência de matrícula, pois sou funcionário da Educação concursado.Por motivo de integridade, saúde e sobrecarga de trabalho, tive que deixar a escola e me dedicar as Escolas em que já estou lotado por função. Outros professores de teatro continuam dando aula, como voluntários, sem remuneração, mas não sei por quanto tempo. Apenas Diana Leão, que ministra aulas de figurino é que é contratada da Capitania. Eis os nomes dos professores: Roseane Melo Rodrigo Nascimento Claúdio Rocha Genildo Mateus Maria Cristina da Silva - Cris Moreno Francesco Rodrix Aldair Rodrigo Abraão Lincoln - desistente Relembrando a todos, que os professores citados acima, são concursados e pertencem a Rede Municipal de Educação, na disciplina Arte teatro. Mesmo assim, para a SME, é impossível fazer essa transferência. Lembramos também que, em conversa num almoço do Sr .Secretário Roberto Lima com o Sr. Secretário Walter Fonseca, ficou acertado a respectiva transferência dos 8 professores para o bom funcionamento da Escola. E dias depois, em reunião com os professores, foi esclarecido que não podia se fazer a transferência. É importante salientar que o Cordenador da Escola, Sr Véscio Lisboa, têm a todo momento tentado resolver a questão, ido às reuniões, e trabalhado em prol da respectiva transferência.Mas, sozinho, ele não pode fazer muita coisa. Diante dessa questão, manifesto aqui o meu repúdio a esta administração, que continua demonstrando a cada momento, o descaso e a falta de compromisso com a cidadania cultural em nossa cidade e com as artes em geral. Depois do fechamento do Teatro Sandoval Wanderley, agora será a Escola Municpal de Teatro? Peço que divulguem em todas as redes sociais. A cidade precisa saber disso. Até quando comeremos o "pão que o diabo amassou"? Ou meus amigos professores de teatro, formados e qualificados, continuarão dando aulas de graça pelo amor à arte, porque a arte é sempre bela. Lamento pelos alunos, lamento pelo teatro, lamento por Natal. Enquanto isso, como é tempo de São João e a Prefeitura vive de marketing e eventos, a capitania se preocupa agora com os festejos juninos, para acender a fogueira no meio da rua, sendo que esta fogueira já faz tempo que está pegando fogo, e está literalmente acabando com tudo !!!! att Abraão Lincoln Rosendo Frazão |
sábado, 4 de junho de 2011
Castelo de Lençóis na Casa do Bem
Castelo de Lençóis
O espetáculo Castelo de Lençóis é um mergulho no universo imaginário das crianças. Através da narração de contos o espetáculo propõe uma divertida viagem no mundo da magia, descobrindo novas culturas e se aventurando em historias fantásticas. O espetáculo parte do principio da imaginação infantil que transforma objetos em personagens de historias e aventuras incríveis, fruto da imaginação e criatividade presente no universo lúdico das crianças. Um lençol vira um castelo, uma vassoura uma arvore, assim a narrativa das historias ganham novas formas e o resultado dessa brincadeira envolve os principais estímulos criativos da criança.